quinta-feira, 14 de abril de 2016

Agência confirma que um membro do Estado Islâmico afirmou, por meio do Twitter, que Brasil é próximo alvo para um ataque



"Brasil, vocês são nosso próximo alvo. Podemos atacar esse País de merda”. A ameaça foi postada em novembro de 2015, em um perfil do Twitter que tinha como dono Maxime Hauchard, 22 anos. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmou, nesta quarta-feira (13), que o perfil realmente pertence ao terrorista francês que aparece em vídeos do Estado Islâmico decapitando sírios.


A mensagem foi postada uma semana após os atentados coordenados na França, que deixaram 129 mortos e dezenas de feridos. A conta na rede social do terrorista já foi suspensa. “Monitoramos e percebemos que o perfil realmente era do Maxime, um dos líderes do Estado Islâmico. A partir do momento da postagem houve uma maior intensidade nos discursos de agressividade dos autoproclamados seguidores do grupo terrorista no Brasil”, afirmou o diretor de Contraterrorismo da agência, Luiz Alberto Sallaberry, na Feira Internacional de Segurança que está sendo realizada no Rio de Janeiro.
“Maxime é uma espécie de garoto-propaganda do Estado Islâmico. Saiu de um vilarejo no interior da França para a Síria, aos 18 anos, onde se integrou ao terrorismo. É o segundo na linha de comando de decapitadores e gosta de dizer que estar no grupo “é como estar no Éden”, descreveu o diretor a uma plateia de especialistas em segurança.
egundo Sallaberry, no Brasil há um crescente nível de pessoas que dizem ter feito o juramento ao califado do Estado Islâmico, ou seja, concordantes com um grupo que deturpou os princípios da religião islâmica e utiliza a violência para expandir seu domínio territorial.
“Quando uma pessoa faz o juramento ao califado e se torna autoproclamado ela está disposta a cometer qualquer atentado violento em nome do grupo. A ordem não precisa ser presencial, pode ser via internet”, disse Sallaberry.
Lobos Solitários
Os ataques dos chamados ‘lobos solitários’, pessoas que praticam ataques sozinhas, são a maior preocupação da agência para a Olimpíada no Rio de Janeiro. Dez delegações, entre elas dos Estados Unidos e Canadá, são classificadas pela agência com nível “muito alto” para ataques. O nível de ameaça da delegação brasileira é alto.
O monitoramento das redes sociais é uma das atividades da Abin para combater o terrorismo. Por razões de segurança, Sallaberry não divulga o número de pessoas que se dizem autoproclamadas e que são monitoradas. 
Cursos para auxiliar na identificação de terroristas
Para melhor ilustrar seu discurso na Feira Internacional de Segurança, o diretor de Contraterrorismo da Agência Brasileira de Inteligência, Luiz Alberto Sallaberry, apresentou bandeiras do Brasil onde, em árabe, está escrito “Deus acima de tudo”, com símbolos do Estado Islâmico, postadas por pessoas monitoradas.
“Posso dizer que são de origem salafista sunita, comunidade que está ligada ao Estado Islâmico. Não estou dizendo que vai acontecer um atentado. Estou dizendo que é a primeira vez que a probabilidade aumentou sobremaneira no nosso país”, afirmou o diretor da agência.
Para evitar possíveis ataques, a Abin intensificou cursos com setores de hotelaria, taxistas e outras pessoas para que elas possam identificar possíveis alvos terroristas em território nacional. Além disso, faz constante intercâmbio com forças estrangeiras e internas. “O sucesso contra o terrorismo só é possível com cooperação. O terrorista é a ameaça sem rosto. Pode ser qualquer um”, afirmou em seu discurso.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O ISIS representa um Islã Verdadeiro



O presidente Barack Obama, o senador Republicano Rand Paul e outros defensores do “verdadeiro Islã” têm afirmado categoricamente que as doutrinas do Estado Islâmico do Iraque e Levante (mais conhecido como ISIS) não são genuinamente muçulmanas. Quem iludiu o presidente Obama e seus companheiros que existe um islã verdadeiro e um falso? Estão enganados. Há maometismo para todos os gostos. O de Obama é um invento estadunidense: tolerante, pacífico, comprometido com a harmonia universal. No entanto, Abu Bakr al-Baghadidi, o megalomaníaco sanguinário que lidera o ISIS, está muito mais próximo da essência do Islã do que essa visão de Obama. Sua doutrina é uma variante do wahhabismo, uma corrente islâmica extremamente rígida e puritana que prega o extermínio dos infiéis, incluindo os muçulmanos que rechaçam o wahhabismo, mesmo que sejam integrantes de outros grupos jihadistas. Seu centro de operações é a Arábia Saudita, onde existe um acordo estreito entre os dirigentes wahhabi e a monarquia saudita (cujo o fundador foi um converso ao wahhabismo).

Este incômodo aliado dos Estados Unidos na guerra contra o ISIS tem gastado milhões de petrodólares com o fim de disseminar as ideias wahhabies nos países muçulmanos (e não-muçulmanos). Os sauditas financiam mesquitas, centros de doutrinamento e meios de comunicação dedicados ao proselitismo wahhabi. Abu Bakr al-Baghdadi tem sido um dos beneficiados dessa política educativa.
Porém, diante da realidade do reino ameaçado por um dos produtos de sua estratégia proselitista e das exigências da coalizão anti-ISIS, que inclui estados como a Arábia que apoia grupos de fanáticos armados que são parentes do ISIS, a dirigência wahhabi não reconhece a contribuição de suas doutrinas para a formação de Abu Bakr al-Baghdadi. Por isso os clérigos wahhabi têm adotado uma postura semelhante à de Obama. Após um silêncio prolongado diante das conquistas do ISIS e das ideias religiosas em que o grupo justifica suas barbáries, o grande mufti da Arábia Saudita disse mês passado que “as ideias de extremismo, radicalismo e terrorismo não pertencem de forma alguma ao Islã, são inimigas do Islã e os muçulmanos são suas primeiras vítimas, como temos visto nos crimes cometidos pelo chamado Estado Islâmico e pela Al-Qaeda”.
Em sua hipocrisia o grande mufti demonstra ser um Savonarola pragmático. Um fanático que sabe disfarçar bem sua desfaçatez Por outra parte é certo que a leitura do wahhabismo feita pela horda do ISIS é em algum ponto divergente da versão saudita. Como é natural, o wahhabismo da monarquia, foca na absoluta submissão à autoridade estabelecida, sobretudo à dinastia absolutista saudita.
Mas o ISIS que acabar com a autoridade estabelecida, primeiro nos países muçulmanos e depois nos que estão sob influência do Irã. Segundo suas declarações em vídeos, internet, comunicados e redes sociais, o ISIS pretende destruir os governos podres que abandonaram o Islã e se deixaram dominar pelos diabólicos infiéis estrangeiros. Seu culto a violência como forma purificadora de um mundo moderno viciado guarda um parentesco com as pregações laicas de luta armada contra a burguesia decrépita. É uma das características que atraem europeus, estadunidenses e australianos homicidas às fileiras do ISIS, uma variante do Islã verdadeiro não reconhecida pelo presidente dos Estados Unidos.

Por Ramon A. Mestre - Tradução De Olho na Jihad http://www.elnuevoherald.com/opinion-es/article2264490.html#storylink=cpy

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Alemanha: A culpa da violência sexual é das mulheres, diz grupo Muçulmano

Na Alemanha, um alegado grupo religioso muçulmano, o MuslimStern, declarou recentemente que o país deve proibir o álcool quiser impedir que haja mais casos de violência sexual e ainda é preciso ajudar os imigrantes a se integrarem na sociedade. 
O MuslimStern, que tem cerca de vinte mil seguidores no Facebook disse querer "salientar o modo como a mídia tem usado incidentes [da passagem do ano em Colônia e noutras cidades alemãs] para promoverem o racismo contra as minorias".
Sobre as mulheres atacadas, disse o seguinte: "Algumas mulheres deveriam pensar se é prudente andarem vestidas com pouca roupa e alcoolizadas, entre hordas de homens bêbados. Em geral, as mulheres devido à sua natureza têm uma responsabilidade quando saem de casa no que diz respeito à indumentária. Não se pode atirar um antílope nu para a frente de um leão e esperar que o leão não faça nada. É impressionante que seja ensinado nas aulas de biologia tanta coisa sobre o acasalamento e o comportamento sexual de seres vivos mas estas regras são completamente ignoradas no dia-a-dia. Muitos não muçulmanos enfatizam constantemente que vivemos num país cristão, então neste país as mulheres deveriam vestir-se de maneira cristã. Maria, Mãe de Jesus, vestia como uma mulher cristã tem de se vestir. Portanto seria altamente recomendável para algumas mulheres que adotassem o modelo de Maria e não o de Lady Gaga".
Após a repercussão negativa o grupo apagou a postagem.
Fonte: JihadWatch

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